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segunda-feira, 9 de julho de 2012

A Enfermagem e a saúde mental

A enfermagem, no contexto atual está inserida na prática social por meio de equipemultiprofissional e está vinculada às diversas metodologias em saúde; compreendendoa assistência a saúde mental e coletiva. Essa pratica deve ser levada aos enfermeirospara o manejo dos problemas de saúde mais freqüentes na prática ambulatorial.Promover o desenvolvimento da Enfermagem Familiar. Contribuir para a implantação eaperfeiçoamento do Programa de Saúde da Família em diversas regiões.
 O problemada saúde mental é uma das doenças de maior agravação mundial, esta que deixou deser um problema somente medico psiquiátrico e psicólogo de alguns anos, eproporcionou ao profissional da enfermagem também atuar na área da saúde mentalauxiliando na melhora do paciente. Atualmente, a formação voltada à assistência deenfermagem em psiquiatria e saúde mental ao cidadão,esta destinada aos enfermeirosque atuam ou pretendem atuar como profissionais de família nas equipes de saúde dafamília. Estes atendimentos podem ser realizados em ambulatório, centro de atenção,unidade básica de saúde, núcleo de atenção psicosocial, hospitais e clinicaspsiquiátricas. TRAVELBEE (1982) refere que a atenção em enfermagem psiquiátricapode ser ofertado em todos os lugares, escolas comunidades e centros de saúdemental e atendimentos psiquiátricos. Assim sendo, os enfermeiros necessitam tambémde conhecimentos da enfermagem psiquiátrica. 
A depressão também é apontada comouma das epidemias do século, aparecendo entre as primeiras colocadas. A OrganizaçãoMundial de Saúde afirma que 20% da população mundial um dia padecerá desse mal. ADepressão não é algo que acontece por querer, não significa que a pessoa queira estardeprimida. Ela se da pelas perdas sofridas pelo sujeito, principalmente, perda ouausência de mediações, isto é, de relações importantes, de meios que tornem viável oseu desejo e projeto de ser. A vida atribulada com as rápidas mudanças sócio-econômicas das últimas décadas tem gerado no homem uma série de problemas. Oaumento de doenças mentais parece ter a ver com essas mudanças PEREIRA, (1998).Basicamente os estudos realizados na saúde mental na enfermagem, são para quetodos os pacientes possam ter o tratamento adequado imediato ao chegar noestabelecimento de saúde. 
Porém grande parte das vezes, não podem fazer pela faltade treinamento do enfermeiro ou profissionais da área da saúde. Estes estudos, então,podem trazer novas formas de ajudar o paciente com o seu problema e dar maisconforto e segurança as famílias. Nesse sentido, é importante citar que segundo aOPAS/OMS (1999), a maioria dos pacientes deveria ser atendidos em centros de nívelprimários de atenção. O pessoal desses centros esta em uma posição estratégica paradetectar e tratar prematuramente a enfermidade e suas conseqüências.
 A oferta deatenção compreende oferecer, na interação com o paciente deprimido, apoio, medidaspreventivas, suporte familiar, manejo psicológico e farmacológico e, ou encaminhá-loao medico especialista. Os profissionais em atividade na rede da saúde mental, emqualquer especialidade, mas principalmente nos serviços de atenção primária,emergências e atendimento à grupos vulneráveis a problemas de saúde, nem sempreestão preparados para identificar ou atender o portador de transtorno mental e suasintomatologia. 
A depressão é uma patologia que se mostra com grande freqüência naatenção primaria medica, aproximadamente 16% de todas as novas consultasmedicas.KAPLAN & SADOCK (1997) consideram que os transtornos do humorconstituem um grupo de condições clinicas caracterizadas pela perda deste senso de
controle e uma experiência subjetiva d grande sofrimento. Como conseqüência, nohumor elevado (mania) ocorre expansividade, fuga de idéias, sono diminuído, auto-estima elevada e idéias grandiosas. No humor deprimido (depressão) há perda deenergia e interesse, sentimentos de culpa, dificuldades para concentrar-se, perda doapetite e pensamentos sobre morte e suicídio.Existem outros sinais de atividade,capacidades cognitivas, linguagem e funções vegetativas (sono, apetite, atividadesexual e outros ritmos biológicos), comprometendo quase sempre o funcionamentointerpessoal, social e ocupacional. 
De modo geral, é importante que os hospitaistenham profissionais que possam orientar o paciente na sua chegada, pois este passaimediatamente pelo atendimento dos enfermeiros na chegada ao estabelecimento desaúde. O profissional da saúde deve saber dar pelo menos um aconselhamento inicial,para isso, o enfermeiro tem que ter algum estudo sobre essa temática, que por suavez, traz tranqüilidade para que o paciente tenha melhora nos sintomas e possa secontrolar, pois estes trazem ao paciente terríveis transtornos momentâneos.É importante destacar que a área da saúde mental na enfermagem vem crescendo deforma rápida e eficaz. O enfermeiro esta tendo a oportunidade de ajudar tanto opaciente quanto família, tarefa que eram exclusivas da medicina e psicológia.FUREGATO (1999) com o desenvolvimento tecnológico, o aumento dassebespecialidades e o crescimento da medicina biológica, o enfermeiro esta cada vezmais tecnicista. A enfermagem procurou espaço de reconhecimento cientificoespalhando-se no modelo hegemônico e relega os problemas emocionais para planossecundários. 
Dessa forma a enfermagem esteve muito tempo despreocupada dosaspectos emocionais que acompanham o comportamento do paciente. Este ensino deenfermagem continua voltado para entender ao sistema de formação técnica,mantendo viva a dicotomia mente/corpo.Este trabalho tem como objetivo geral, analisar estudo de caso, de pacientedepressivo. Metodologicamente adotou-se a matriz dialética pois esta melhordesempenha as interações entre as variáveis e os processos. Neste sentido osprocedimentos metodológicas foram utilizando a psiquiatria e questionáriosquantitativos embasados na orientação epistemologia quantitativista. Para um melhorresultado, deve-se observar com atenção as recomendações do médico e, depreferência, ter um acompanhamento psicológico, claro, não deixando de lado a ajudado enfermeiro especializado na área da saúde mental.
 Com isto os resultados doacompanhamento paralelo do paciente, com o tratamento tradicional (anti-depressivos), o médico e o enfermeiro trouxeram significativa melhora no diagnosticodo paciente.Basicamente os estudos realizados sobre saúde mental na enfermagem, são para quetodo o paciente possa ter o tratamento imediato ao chegar no estabelecimento desaúde, sendo que na maioria das vezes, não o fazem pela falta de treinamento doenfermeiro ou profissionais da área. Estes estudos então podem trazer novas formasde ajudar o paciente com o seu problema e dar mais conforto e segurança as famílias.Concluindo, o enfermeiro no momento que realiza a assistência de enfermagemadequadamente ao paciente depressivo, possibilita melhoras significativas como nocaso analisado.
 
Referências                                       
FUREGATO, A.R.F. Relações interpessoais terapêuticas na enfermagem. São Paula,Scala, 1999.KAPLAN, H.I; SADOCK, B.J. Tratado de psiquiatria. Porto Alegre, ARTMED, 1997.OPAS/OMS. Programa de salud mental. División de promoción salud. Modelo para lacapacitación de la enferma general el la indentificación y manejos de los transtorno

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