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domingo, 9 de dezembro de 2018

Como um exercício mental diário de 10 minutos pode ajudar a te deixar mais feliz

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Eleições 2018: como se proteger da tristeza, da raiva e do medo?

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

O que são os ansiolíticos?

Os ansiolíticos são remédios utilizados para o tratamento de ansiedade. Têm o objetivo de reduzir a ansiedade e a tensão de pessoas que sofrem com algum tipo de transtorno ansioso.
Atuam no organismo do paciente afetando diretamente as áreas do cérebro responsáveis por controlar a ansiedade e o estado de alerta. Seu efeito provoca uma sensação de relaxamento.
São chamados, também, de tranquilizantes e calmantes. Em alguns casos, são recomendados para o tratamento de insônia, devido à sonolência que podem provocar.
Os principais ansiolíticos utilizados são os benzodiazepínicos, que agem diretamente nos neurotransmissores responsáveis por proporcionar o efeito sedativo e tranquilizante das atividades do sistema nervoso central (SNC).
Essa droga foi descoberta na década de 50, mas foi somente nos anos subsequentes que o seu uso cresceu. Podemos dizer que na década atual houve um crescimento preocupante.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o país líder em casos de Transtorno de Ansiedade, no qual 9,3% da população sofre com esta doença. Ainda sobre doenças que afetam a saúde mental, a depressão afeta 5,3% dos brasileiros.
 Fonte: https://minutosaudavel.com.br/ansioliticos/

domingo, 24 de junho de 2018

Transexualidade sai da categoria de transtornos mentais da OMS

RIO- A Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou a transexualidade da categoria de "distúrbios mentais" na Classificação Internacional de Doenças (CID). A atualização é um marco e acontece mais de 40 anos depois de a homossexualidade também ser retirada da lista, na década de 1990. Essa é a primeira grande revisão da CID em quase três décadas.
A transexualidade, no entanto, não saiu totalmente da CID-11, ela foi movida para a categoria "condição relativa à saúde sexual". A OMS admite que mantê-la na Classificação Internacional de Doenças pode reforçar estigmas, mas diz que a medida ainda é necessária.
"O raciocínio é que, embora as evidências agora estejam claras de que não se trata de um transtorno mental, e de fato classificá-lo pode causar enorme estigma para as pessoas transgênero, ainda há necessidades significativas de cuidados de saúde que podem ser melhor atendidas se a condição for codificada na CID", diz a OMS.
A CID é uma ferramenta que padroniza a identificação e o monitoramento de problemas de saúde em todo o mundo. A partir de sua criação, foi possível estabelecer um padrão no diagnóstico de doenças em todo o mundo a partir de um código estabelecido a cada doença.
A atualização da lista da CID, de acordo com a organização, reflete avanços na medicina e na ciência. Segundo a OMS, as revisões são feitas quando a "evidência médica não apoia as suposições culturais". Foi o que aconteceu com a "homossexualidade", classificada na CID em 1948, e acontece agora com a transexualidade.
A decisão foi celebrada pelo movimento LGBT. A militar Bruna Benevides, afastada de seu cargo na Marinha sob justificativa de ser incapaz devido a um quadro de "transexualismo", comemorou a medida e afirmou que a mudança na classificação é um passo importante para garantir os direitos da população trans.

— É uma decisão importantíssima, porque nos dá autonomia de sermos quem somos. Espero que cada vez mais as pessoas entendam que não há nada de errado em ser transexual, e é apenas mais uma possibilidade de ser e existir, e é legítima. Espero que as pessoas trans possam conquistar cada vez mais os espaços que continuam lhes sendo negado — afirma.
A revisão da CID incluiu ainda o vício em videogames como "transtornos relacionados ao uso de substâncias ou comportamentos viciantes", ao lado de drogas como a cocaína.
—A pessoa joga tanto que outros interesses e atividades são ignorados, incluindo dormir e comer — argumenta Shekhar Saxena, diretor do departamento de saúde mental e abuso de substâncias da OMS.

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Como o celular pode afetar a sua saúde mental


Quantas vezes você pega o celular para checar mensagens por dia?
Aplicativos de mensagens instantâneas se disseminaram rapidamente no Brasil e no mundo, em nome da velocidade, custos mais baixos e praticidade na comunicação - mas o outro lado da moeda na crescente dependência social desses apps é a ansiedade produzida pela sensação de estar ligado, e em dívida, o tempo todo, alertam especialistas.
"O que está acontecendo basicamente é que as pessoas ficam de plantão o dia inteiro, e claro que isso é maléfico. Elas não descansam, não têm um momento de parar. Isso gera estresse, que pode desencadear quadros como depressão e ansiedade", adverte o psiquiatra Antônio Geraldo da Silva, presidente eleito da Associação Psiquiátrica da América Latina (Apal).
Segundo um estudo feito pelo Datafolha em 2017, o WhatsApp é o aplicativo de mensagem preferido por 89% dos brasileiros. A empresa, que pertence ao Facebook, tem 120 milhões de usuários no Brasil.

Vício portátil

A possibilidade de ter conversas em tempo real pela internet já era conhecida de frequentadores de grupos de chat, usuários do MSN Messenger, ou viciados em Blackberry nos idos dos anos 2000.
"O MSN funcionava no computador, então você tinha que estar parado em um lugar. Se você fosse um viciado em tecnologia, ficava em casa preso no computador. Com o smartphone não, você passa a carregar esse vício para onde você vai. Fica logado 24 horas", diz a psicóloga Andréa Jotta, do Laboratório de Estudos de Psicologia e Tecnologias da Informação e Comunicação (Janus) da PUC-SP. 
Uma "conversa" pressupõe uma resposta imediata, "pá-pum". E os comunicadores instantâneos de fato permitem que as interações se sucedam quase como se os interlocutores estivessem face a face. Permitem até saber se uma resposta está em construção, com as reticências que aparecem quando outra pessoa está escrevendo, ou já foi lida, com as setinhas azuis que acendem no indicador de leitura.
O problema é que os comunicadores são "instantâneos" para quem os manda, mas não necessariamente para quem os recebe, diz Jotta.
"As pessoas não estão disponíveis para você 100% do tempo. Mesmo que o aplicativo indique que esteja online, não necessariamente ela pode responder. E não dá para achar que aquela 'não resposta' é direcionada a você."
Mas é justamente o que acontece muitas vezes, com relatos de reações de insegurança, ciúme, ansiedade, "porque alguém leu a mensagem mas demorou para responder" - o que, dependendo da relação, pode gerar uma interpretação excessiva de lacunas de silêncio; ou da hesitação ao escrever e reescrever uma resposta, como se fossem gestos a se atribuírem significados.
Tanto a expectativa de que o interlocutor responda instantaneamente quanto a vontade de responder rapidamente a todas as mensagens que chegam alimentam a ansiedade, diz Jotta - ainda mais quando avisos sonoros estão ativos e o celular fica apitando, pedindo atenção.
Quem é ansioso para responder rapidamente fica com aquele pensamento ocupando a mente até conseguir. E quem é desorganizado e dado ao acúmulo de tarefas se sente ainda mais sobrecarregado. "Ficam na demanda constante, eu tenho que dar conta, eu tenho que dar conta", diz a psicóloga.

Uso consciente

Grupo multidisciplinar criado para pesquisar a dependência da tecnologia, o Instituto Delete atende pessoas que sofrem do uso abusivo de tecnologias como redes sociais, telefones celulares e aplicativos de mensagens, recebendo pacientes todas as sextas-feiras, no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) na Praia Vermelha, em Botafogo.
De acordo com o coordenador do Instituto, Eduardo Guedes, o uso abusivo de aplicativos de mensagens é bastante comum, mas os casos mais preocupantes são os que configuram uma dependência, e estão associados a transtornos relacionados, como ansiedade, depressão, pânico ou transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
"A tecnologia surgiu para encurtar distâncias, otimizar o tempo e nutrir relações humanas. O perigo é quando você começa a substituir a vida real em prol das sensações de prazer geradas pela tecnologia", diz. "A gente estimula o uso consciente, para colocar a tecnologia no lugar e no propósito que ela deve ter."
As queixas são variadas, diz Guedes. Há pessoas que relatam desconforto com grupos de família, dizendo que têm vontade de sair deles, mas não conseguem e, ao mesmo tempo, não sabem como se comportar ali; casos de TOC em que usuários ficam checando compulsivamente se outra pessoa está online; e de pessoas que relatam depender do app para sentirem acompanhadas, e por isso mandam mensagens mesmo quando estão dirigindo, apesar do grande risco que isso acarreta.
Entre as técnicas básicas para o uso comedido e consciente dos comunicadores, Guedes recomenda silenciar notificações de mensagens, parar de usar os aplicativos duas horas antes de ir dormir e, se possível, desabilitar os avisos de recebimento e de leitura - "porque tem gente que não sabe lidar com isso."

Sem limites entre lazer e trabalho

A dependência que os brasileiros têm do WhatsApp no dia a dia ficou evidente nos episódios em que o aplicativo foi temporariamente bloqueado pela Justiça, levando a revolta entre usuários e expondo o quanto o aplicativo é usado tanto para comunicações corriqueiras do dia a dia quanto no trabalho e em serviços, como parte do ganha-pão de muitos brasileiros.
Mas a mistura de trabalho e lazer e a falta de limite de horários para uso colaboram que gerar um estado de atenção e de prontidão constantes, diz Carlos Affonso Souza, diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS) e professor de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
"Você confunde esferas da sua vida que costumavam ser separadas. Antes, você falava com seus colegas no horário de trabalho, e com amigos e família nas horas de lazer. Os aplicativos de mensagem misturam tudo e tornam o momento de atenção perene", considera.
Se uma mensagem de trabalho chega às 23h da noite, interfere na vida privada das pessoas e faz com que de repente se vejam ligadas, como se estivessem sempre de prontidão, diz a psicóloga Aline Restano.
"Estabelecer limites entre trabalho e lazer está cada vez mais difícil", diz Restano, pesquisadora do Grupo de Estudos sobre Adições Tecnológicas (GEAT), grupo de psicólogos e psiquiatras do Rio Grande do Sul que estuda dependência de tecnologia.
Para ela, a mania de se criar grupos reunindo pessoas das origens mais variadas - de amigos e familiares a pais de crianças da escola, grupos da pelada ou do pedal, grupos de colegas de trabalho - contribuiu para que o entusiasmo inicial com o aplicativo fosse vencido por um cansaço com seus excessos.
"No início havia um prazer de receber mensagens, mas hoje em dia os usuários costumam ter tantos grupos e o volume é tão grande que isso gera uma irritabilidade, com tantas pendências sempre para responder", diz a psicóloga.

'Falta tempo para ficar a sós'

Restano diz que o uso prejudicial de comunicadores instantâneos está aumentando, e que recebe relatos de conflitos familiares de pessoas que começam a deixar de fazer programas sociais para ficar em casa se comunicando no celular.
Ela afirma que indivíduos mais ansiosos tendem a exacerbar essa característica no uso dos aplicativos de mensagem, achando que têm que responder imediatamente.
"Na cultura atual, há uma tolerância muito baixa à frustação. As pessoas estão acostumadas a ter acesso a tudo muito rápido, a informações, a respostas, e isso só reforça a ansiedade. Gente com temperamento mais saudável tende a se relacionar com o WhatsApp e outras mídias de forma mais saudável."
Para a psicóloga, o principal malefício de se estar o tempo todo acessível é a "impossibilidade de se ficar sozinho com os próprios pensamentos."
"A capacidade de estar só é muito importante para o nosso desenvolvimento emocional. É quando pensamos dos nossos sonhos, projetos, desejos, medos loucuras", considera. "Hoje estamos o tempo todo nos distraindo, pegando o celular, conferindo o WhatsApp ou outras redes. Não sabemos ainda que efeito isso pode gerar no nosso futuro, de não conseguir lidar com a nossa própria companhia."
FONTE: http://www.bbc.com/portuguese/geral-42897649

sexta-feira, 18 de maio de 2018

18 de maio - Dia da Luta Antimanicomial.

Em 18 de maio completa-se 30 anos da comemoração do Dia Nacional da Luta Antimanicomial. O Movimento da Reforma Psiquiátrica se iniciou no final da década de 70, em pleno processo de redemocratização do país, e em 1987 teve dois marcos importantes para a escolha do dia que simboliza essa luta, com o Encontro dos trabalhadores da saúde mental, em Bauru/SP, e a I Conferência Nacional de Saúde Mental, em Brasília.
 
Com o lema “por uma sociedade sem manicômios”, diferentes categorias profissionais, associações de usuários e familiares, instituições acadêmicas, representações políticas e outros segmentos da sociedade questionam o modelo clássico de assistência centrado em internações em hospitais psiquiátricos, denunciam as graves violações aos direitos das pessoas com transtornos mentais e propõe a reorganização do modelo de atenção em saúde mental no Brasil a partir de serviços abertos, comunitários e territorializados, buscando a garantia da cidadania de usuários e familiares, historicamente discriminados e excluídos da sociedade.

Assim como o processo do Movimento da Reforma Sanitária, que resultou na garantia constitucional da saúde como direito de todos e dever do estado através da criação do Sistema Único de Saúde, o Movimento da Reforma Psiquiátrica resultou na aprovação da Lei 10.216 de 06 de abril de 2001, nomeada “Lei Paulo Delgado”, que trata da proteção dos direitos das pessoas com transtornos mentais e redireciona o modelo de assistência. Este marco legal estabelece a responsabilidade do Estado no desenvolvimento da política de saúde mental no Brasil, através do fechamento de hospitais psiquiátricos, abertura de novos serviços comunitários e participação social no acompanhamento de sua implementação.

Ao longo dos anos, a política brasileira de saúde mental, álcool e outras drogas vem se concretizando como política de estado através de alguns marcos:
  • Fechamento de quase a metade dos leitos em hospitais psiquiátricos – de mais de 50 mil em 2002 para cerca de 26 mil em 2014;
  • Instituição da Rede de Atenção Psicossocial – RAPS através da Portaria nº 3.088/2011, para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas no SUS.
  • Criação de mais de 2  mil Centros de Atenção Psicossocial – CAPS;
  • 56 Unidades de Acolhimento cadastradas;
  • 496 Serviços Residenciais Terapêuticos cadastrados, para ex moradores de hospitais psiquiátricos;
  • 1.163 leitos de saúde mental em hospital geral cadastrados;
  • Cadastro de mais de 4 mil beneficiários no Programa De Volta Para Casa, que tem como objetivo contribuir com a inserção social e com a garantia de exercício de direitos de ex moradores de hospitais psiquiátricos
  • Organização de boas práticas no campo da prevenção, com adaptação e oferta de 3  programas de prevenção do uso prejudicial de álcool e outras drogas: ELOS – Construindo Coletivos, voltado para crianças (de 6 a 10 anos matriculadas do 1º ao 5º ano do ensino fundamental,  #TAMOJUNTO, ofertado para jovens (de 13 e 14 anos matriculados no ensino fundamental II) e FAMÍLIAS FORTES, voltado para famílias (com jovens de 10 a 14 anos), beneficiando cerca de 59.608 pessoas em 6 estados das 5 regiões do país (Acre, Amazonas, São Paulo, Santa Catarina, Paraná Paraíba, Distrito Federal), até o ano de 2016. Em uma nova estratégia de disseminação no país, neste ano de 2017, os programas têm sido ofertados para novos estados brasileiros, caminhando para a consolidação de uma política pública.
A instituição da RAPS consolida diferentes estratégias e serviços de saúde mental historicamente construídos a partir de experiências locais de municípios e estados brasileiros. Apresenta diretrizes gerais que corroboram com o modelo de atenção comunitária, territorial, diversificado e consoantes com o respeito aos direitos humanos. Dentre seus objetivos, estão a ampliação do acesso à atenção psicossocial tanto da população em geral quanto das pessoas com transtornos mentais e com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas, com priorização aos grupos mais vulneráveis, assim como articular e integrar os diferentes serviços de saúde de forma a garantir o cuidado de qualidade.

Fazem parte da RAPS desde a Atenção Primária até serviços de urgência e emergência, passando pelos já consolidados CAPS e demais serviços e estratégias que permitam a desinstitucionalização das pessoas que passaram pela experiência do manicômio / espaços asilares e pelo cuidado centrado nas questões relacionadas ao uso de álcool e outras drogas. Além disso, desde 2005, o Ministério da Saúde financia projetos de Reabilitação Psicossocial e Fortalecimento do Protagonismo de usuários e familiares, de forma a apoiar iniciativas de geração de renda e trabalho, inserção social e outras ações intersetoriais que objetivam efetivar o exercício da cidadania de pessoas que foram excluídas de vivências básicas do cotidiano devido ao estigma e discriminação.

Estas ações buscam ilustrar a abrangência e enraizamento da Reforma Psiquiátrica Brasileira e da Política Nacional de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas. Apesar do Brasil ser reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como modelo internacional para a saúde mental, o processo permanece em curso, com novos desafios incorporados. A tradução em português da estratégia de avaliação Direito é Qualidade, desenvolvida pela a OMS, que “consiste na perspectiva da promoção da qualidade em serviços de saúde mental enquanto garantia de direitos de seus usuários”, pode vir a ser mais um aspecto inovador na constante busca por uma sociedade sem manicômios.
FONTE: http://www.blog.saude.gov.br/index.php/promocao-da-saude/52612-18-de-maio-dia-nacional-da-luta-antimanicomial

quarta-feira, 18 de abril de 2018

O médico que fugiu do Nazismo e fundou as Paralimpíadas.

Um médico judeu que escapou da Alemanha nazista está na origem das Paralimpíadas, 
Ludwig Guttmann ajudou a fundar e comandou a divisão de tratamento de lesões de coluna no hospital de Stoke Mandeville, na Grã-Bretanha. Lá, muitos dos pacientes eram ex-combatentes de guerra e Ludwig usou o esporte para mudar suas vidas.
"Nós começamos com ex-soldados, ainda durante a guerra, primeiro com jogos simples, como dardo, sinuca e uma espécie de boliche. Aí vi como aqueles homens reagiam, não apenas fisicamente, mas psicologicamente", disse o alemão naturalizado britânico em imagens de arquivo da BBC. Ele morreu em 1980.

Guttmann promoveu as primeiras competições públicas para deficientes na abertura dos Jogos Olímpicos de Londres de 1948.
Nos anos 60, essas práticas foram incorporadas aos Jogos Olímpicos. Nasciam, assim, as Paralimpíadas.

'Severo' e carinhoso

O tenista de mesa Philip Lewis, que participou das Paralimpíadas de 1962, disse à BBC que Ludwig era "um tanto severo com sua equipe e com os paraplégicos".
"Mas por trás de tudo havia aquele enorme carinho. Ele fazia você perceber que ele queria o melhor e que você tinha que encontrar um caminho."
Uma das maiores atletas paraolimpícas da Grã-Bretanha, Grey Thompson afirmou, em entrevista à BBC, que os deficientes têm uma dívida com o médico.
"Ele acreditava que nós deveríamos viver uma vida normal. E foi persistente num tempo em que as pessoas provavelmente imaginavam que ele fosse um tanto louco por acreditar que deficientes poderiam ser ativos.
FONTE: http://www.bbc.com/portuguese/brasil-37293022

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Dia Mundial da Conscientização do Autismo



O Dia Mundial da Conscientização do Autismo, ou simplesmente Dia Mundial do Autismo, é comemorado dia 2 de Abril.
A data serve para ajudar a conscientizar a população mundial sobre o Autismo, um transtorno no desenvolvimento do cérebro que afeta cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo.

Origem do Dia Mundial do Autismo

O Dia Mundial de Conscientização do Autismo foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 18 de Dezembro de 2007, com o intuito de alertar as sociedades e governantes sobre esta doença, ajudando a derrubar preconceitos e esclarecer a todos.

Dia do Autismo no Brasil

No Brasil, o Dia Mundial do Autismo é celebrado com palestras e eventos públicos que acontecem por várias cidades brasileiras. O objetivo é o mesmo em todo o lugar, ajudar a conscientizar e informar as pessoas sobre o que é o Autismo e como lidar com a doença.
Nesta data, vários pontos turísticos do país são iluminados de azul, cor que simboliza o Autismo.

O que é o Autismo?

O Autismo pertence a um grupo de doenças do desenvolvimento cerebral, conhecido por "Transtornos de Espectro Autista" - TEA.
Os sintomas do autismo são: fobias, agressividade, dificuldades de aprendizagem, dificuldades de relacionamento, por exemplo. No entanto, vale ressaltar que o autismo é único para cada pessoa. Existem vários níveis diferentes de autismo, até mesmo pessoas que apresentam o transtorno, mas sem nenhum tipo de atraso mental.
FONTE: https://www.calendarr.com/brasil/dia-mundial-da-conscientizacao-do-autismo/

domingo, 1 de abril de 2018

Transtorno de Dependência à Internet



A dependência de internet (DI) é um conceito relativamente novo na psiquiatria, caracterizado principalmente pela incapacidade de controlar o próprio uso da Internet, que ocasiona ao indivíduo um sofrimento intenso e/ou prejuízo significativo em diversas áreas da vida. Estar conectado é uma necessidade social, no entanto ela não deve causar dependência e se tornar prioridade. Um estudo sobre o assunto apontou que 170 milhões de pessoas apresentam sintomas de uso excessivo do meio virtual.
A estimativa dos psicólogos é que 4% dos internautas desenvolvam a patologia chamada Transtorno de Dependência de Internet (TDI). Gostar de usar a internet não significa que você sofra desta patologia. O uso excessivo aliado a outros fatores comportamentais caracterizam o problema. Segundo a proposta da pesquisadora Kimberly Young, cinco ou mais critérios positivos são necessários para o diagnóstico de dependência de Internet:
preocupação excessiva com a internet; necessidade de aumentar o tempo conectado (online) para obter a mesma satisfação; exibir esforços repetidos, sem sucesso, no controle, redução ou fim do uso da rede; sentimentos de agitação, irritabilidade ou depressão quando tentar reduzir o uso da Internet; ficar on-line mais tempo do que o pretendido inicialmente; pôr em risco, ou arriscar perder, relações significativas - trabalho, oportunidades educacionais ou de carreira - devido ao mundo virtual; mentir para família, terapeuta ou outros com o intuito de esconder a extensão do envolvimento com a Internet; usar a rede como meio de escape para os problemas ou para aliviar um estado de espírito disfórico (sentimentos de desesperança,culpa, ansiedade e depressão).
Tanto para o TDI quanto para tudo o que causa a dependência há tratamentos, portanto, saber usar a internet é uma questão de saúde. O vício faz com que a pessoa viva no mundo virtual, tendo dificuldades de se relacionar com outras pessoas fora da web. Obesidade, ansiedade, depressão, isolamento social, angustia, distúrbios no sono, sobrepeso, também são sintomas da patologia. Esses problemas podem afetar o indivíduo ainda no rendimento escolar e profissional. A base do tratamento é o autoconhecimento.

Aceitar que precisa de ajuda profissional e apoio das pessoas próximas é o primeiro passo a ser dado. A mudança na rotina que antes era voltada à navegação agora será substituída por outras atividades. O Transtorno de Dependência a Internet é uma herança da era virtual às transformações das relações humanas e à forma como estamos nos associando ao novo viver. A violência urbana, a falta de confiança, a insegurança, a timidez e a comodidade nos tornam vulneráveis a este tipo de patologia.

Vale lembrar que uma pessoa que gosta de estar conectado e de navegar na internet não necessariamente é viciada. "É preciso observar o comportamento caso a caso. Se uma pessoa não sente mais vontade de se relacionar com seus amigos, se sente angustiada quando não está na internet e só se acalma quando está conectada, talvez seja o caso de procurar ajuda.

Somente um psicólogo ou psiquiatra podem dar o diagnóstico correto. Lembrem-se: quando alguém reclamar da sua falta de atenção ou interesse nas coisas simples, desligue o computador e vá contemplar as belezas da vida.
FONTE: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/transtorno-de-dependencia-a-internet/18962

domingo, 4 de março de 2018

4 Passos para Vencer a Raiva e a Insegurança.

Clínico geral.
Raiva, tristeza, insegurança, medo ou revolta são algumas das emoções negativas que podem tomar conta da nossa mente, que chegam muitas vezes sem aviso e sem sabermos o que realmente causou este sentimento ruim. Nestas situações, é importante manter a calma, tentando identificar o motivo que causou o sentimento ruim e focando a energia em atividades agradáveis. 
Nem sempre é fácil vencer as emoções negativas, pois elas muitas vezes surgem de situações delicadas como discussões, excesso de preocupações, mudança de emprego, desgosto amoroso ou desilusões, por exemplo. Assim, para o bem estar do corpo e da saúde mental, quando surgem emoções negativas deve ter em consideração as seguintes dicas: 

1. Manter a calma

Para conseguir controlar e ultrapassar as suas emoções, o primeiro passo é manter sempre a calma e não desesperar e para isso deve: 
  • Parar o que está a fazer e respirar fundo, inspirando o ar pelo nariz e soltando pela boca lentamente;
  • Tentar descontrair, mexendo o corpo, balançando os braços e as pernas e alongando o pescoço para a direita e para a esquerda. 
  • Ir apanhar um pouco de ar fresco e tentar relaxar, contando de 60 até 0, de forma lenta e gradual, olhando para cima se possível. 
4 Passos para Vencer a Raiva e a Insegurança
Além desta pequenas atitudes, também pode tentar acalmar e relaxar com a ajuda de plantas medicinais, tomando um chá natural de valeriana ou de maracujá por exemplo. 

2. Identificar o Motivo 

Identificar a razão do sentimento negativo é a segunda coisa que deve tentar fazer depois de se acalmar, sendo muito importante que dedique algum tempo a pensar e refletir sobre a situação. As vezes, desabafar com alguém sobre o que está sentindo e sobre a situação também pode ajudar, pois desta forma pode também analisar pontos de vista que não tinha considerado. 
4 Passos para Vencer a Raiva e a Insegurança
Depois de identificar o motivo que levou ao descontrole emocional, deve tentar planejar o que vai fazer daqui para a frente para evitar este tipo de descontrole, mesmo que isso implique afastar-se de alguém específico ou de alguma situação em especial. 

3. Fazer uma lista de sentimentos

Dedicar tempo para construir uma lista de sentimentos é outra dica muito importante, que pode ajudar a ultrapassar uma fase de sentimentos negativos. 
Para isso, basta fazer uma lista e dividi-la em duas partes, onde de um lado deve escrever uma lista dos sentimentos positivos e agradáveis que se deseja sentir, como confiança, coragem ou calma, e do outro lado deve escrever todos os sentimentos negativos que sente como medo, raiva ou angustia. 
4 Passos para Vencer a Raiva e a Insegurança
Este tipo de listas são muito uteis para ajudar a lidar e ultrapassar sentimentos, e também podem ser realizadas quando existem dúvidas sobre se uma pessoa ou situação está a ser prejudicial, funcionando neste caso como uma lista dos sentimentos positivos e negativos que são transmitidos. 

4. Fazer o que gosta

Fazer atividades que gosta e dão prazer como ver um filme, ir dar um passeio, escrever um diário, pintar, ouvir musica ou ler um livro é outra dica que ajuda a ultrapassar os sentimentos negativos. Este tipo de atividades ajudam a gerir e ultrapassar os sentimentos negativos, uma vez que a atenção fica focada no bem estar e prazer que a atividade lhe traz. 
Para conseguir atingir os sentimentos positivos é necessário fazer algo que possa dar prazer como ver um filme, escrever em um diário, ouvir uma música ou saborear um alimento, por exemplo.
4 Passos para Vencer a Raiva e a Insegurança
Controlar as emoções nem sempre é fácil, pois é necessário gerir bem os pensamentos negativos, sendo importante também a prender a ser mais otimista e a pensar positivo.  

Como pensar positivo

Para controlar as emoções é importante focar diariamente em pensamentos positivos, procurando ser otimista e centrando-se nas soluções e não nos problemas. Assim, algumas das formas que podem ajudar a pensar positivo incluem:
  • Registar diariamente os momentos positivos: ao final de cada dia deve registrar 3 momentos agradáveis que tenham acontecido, escrevendo ou fotografando, por exemplo;
  • Rir e sorrir: deve-se manter o humor positivo e estável durante o dia, rindo-se de si e com os outros;
  • Ser fiel aos seus valores: é importante registrar os valores fundamentais da vida num papel e viver seguindo-os sempre que possível;
  • Conviver com pessoas importantes: deve-se manter relacionar com pessoas que provocam sentimentos agradáveis, como família ou amigos próximos;
  • Planejar o dia-a-dia: para ser positivista deve planear as rotinas do trabalho, domésticas ou de lazer, usando uma agenda, pensando sempre que vai conseguir. 
  • Ser cauteloso e ponderado: deve-se avaliar bem todas as situações, antecipando o que pode acontecer de positivo e de negativo;
  • Ser flexível: a pessoa deve procurar adaptar-se às situações, colocando-se sempre no lugar da outra pessoa.
Estas são algumas regras que o podem ajudar a ser mais positivo, no entanto é importante relembrar que ser positivo é acima de tudo uma escolha que cada um deve fazer. Além disso, ter hábitos saudáveis, como manter uma alimentação equilibrada, praticar exercício físico e dormir bem, é essencial para se se sinta bem e em equilíbrio, contribuindo também para a forma positiva e bem-estar. 
FONTE: https://www.tuasaude.com/4-passos-para-controlar-as-emocoes-negativas/

domingo, 25 de fevereiro de 2018

Cazuza - Mal nenhum.



Nunca viram ninguém triste?
Por que não me deixam em paz?
As guerras são tão tristes
E não tem nada demais
Me deixem, bicho acuado
Por um inimigo imaginário
Correndo atrás dos carros
Como um cachorro otário
Me deixem, ataque equivocado
Por um falso alarme
Quebrando objetos inúteis
Como quem leva uma topada
Me deixem amolar e esmurrar
A faca cega, cega da paixão
E dar tiros a esmo e ferir
O mesmo cego coração
Não escondam suas crianças
Nem chamem o síndico
Nem chamem a polícia
Nem chamem o hospício, não
Eu não posso causar mal nenhum
A não ser a mim mesmo
A não ser a mim mesmo
A não ser a mim.
FONTE: https://www.letras.mus.br/cazuza/85065/

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

A clínica nos EUA onde milionários 'desconectam’ filhos viciados em celulares e internet